Fazer com paixão

Calma, está tudo bem ; fico feliz se você se assustou ou se ficou feliz tipo, ainda bem, não tem problema pois se tem algo que aprendi, e demorei para entender, é que viver para agradar os outros é o maior desagrado que podemos fazer para conosco. Então, quando toda essa bagunça que virou o mundo começou a se instalar eu pensei o que ela queria me fazer aprender. Num primeiro momento fiz um romance na minha cabeça onde, no final, o bandido era preso, fruto da união de todos e, a partir da prisão, o mundo se transformaria e tudo e todos conviveriam em plena amorosidade e comunhão. Passados alguns dias, acordei e percebi que o negócio estava complicado pois o romance que havia sonhado não tomava o caminho que eu havia desenhado, pelo contrário, o cenário estava pior e caso eu pretendesse pelo menos ainda ter a chance de sonhar, algo teria de efetivamente ser feito. Muitos dias eu me senti num barco a deriva, com várias pessoas debilitadas, e sendo o único em condições de remar

“O ser humano é um experimento que não deu certo” . Ouvi  essa frase de uma amiga minha, há muito tempo, e hoje, mediante a velocidade das transformações e o momento pelo qual passamos, me pergunto: será? Hoje talvez estamos entendo a duras custas que como “experimentos” estaremos sendo experimentados e evoluindo, ou não , com as novas experiências que vivemos diariamente. Talvez a questão não estivesse em sermos experimentos errados mas sim experimentos demasiadamente julgados e dos quais a perfeição sempre foi cobrada. Por muito tempo, e para muitos ainda por muito tempo, essa expectativa a respeito do que pensamos e fazemos vai fazer com que fiquemos nesse combate entre o certo e o errado. Muitos de nós crescemos na ótica e vivência de conceitos e parâmetros que hoje não mais regram a nossa existência e muito menos a nossa convivência. É claro que nesse contexto as regras básicas de moral e ética na execução dessa experiência precisam ser seguidas para a manutenção da