Fazer com paixão

Pensando que nessa semana o RS passa por festejos em todas  as querências cultivando as tradições e a nossa história. Em meio a tudo isso, uma final de Copa do Brasil envolvendo meu Inter do coração. Entre um mate e outro, um gole de cachaça me floreia as ideias e na fumaça do fogo de chão que se alastra sem permissão vou juntando as peças e tentando entender quanto vale essa final? Promessas, crendices, rituais,  vale tudo na obtenção da tão almejada vitória. Tudo não, ainda que para uns sim e, justamente por isso, temos visto de maneira sistemática brigas, acidentes e mortes em função de uma paixão ao meu ver vivenciada de maneira doentia.    Quando percebo tudo que está por vir meu coração estremece e aquele medo de não conseguir aparece. Então eu penso, é só um jogo, você não perderá nada, mas de nada adianta pois sabemos que não é bem assim. Moramos no interior e os jogos são na capital e qualquer esforço vale para estar lá e sentir a emoção que circula.    Lá nun

A vida é mesmo interessante. As vezes queremos fazer muito, queremos fazer tudo e acabamos não fazendo muita coisa mesmo. A questão é que, independente do que fazemos, devemos estar atentos e observando realmente se aquilo que estamos fazendo leva nosso coração a bater mais forte. As vezes, somos como aquela bergamota que parece estar no ponto mas que quando provada se apresenta pouco doce, azeda, ainda não adequada para consumo. É preciso calma e atenção aos fatores que nos cercam para refinarmos nossa percepção do momento mais adequado para fazermos a colheita das frutas doces e saborosas. Talvez a ideia desse blog tenha sido assim e, na verdade, talvez somente agora ele devesse estar sendo criado. Na vida é assim, muitas vezes erramos o cálculo, traçamos um percurso maior e mais demorado, mas chega um momento em que algo acontece e então paramos, respiramos, suspiramos, choramos e então vibramos pois descobrimos o verdadeiro sentido. As vezes esse momento de (re)COM