"Vai Melhorar logo...SERÁ?"

Escutei dias desses, e concordo, que nos tempos atuais é extremamente importante se estabelecer uma rotina, ainda que fora da normalidade, para nosso cérebro entender que a vida continua e que precisamos seguir com os mesmos cuidados com ela. Tenho levantado cedo e uma das coisas que tenho conseguido fazer de maneira um pouco mais efetiva é conversar comigo e tentar entender para perceber e descobrir como serei e como será daqui para frente? Hoje me veio à memória meu último passeio a São Lourenço do Sul e nessa viagem meu pensamento pensou.

A grande sacada nesses momentos de introspecção e auto-avaliação é onde focar nossa atenção pois ela é quem, mediante uma análise, irá gerar uma intenção e esta, por sua vez, uma ação. O momento não é de romance e devemos tomar cuidado com o sentido que damos ao que pensamos. Está claro, na minha percepção, que o mundo está caótico e carente numa série de aspectos e que se os mesmos não estivessem assim, talvez a situação estivesse melhor. 

Quando falo em não fazer romance não quero dizer para deixarmos emoções e sentimentos de lado, pelo contrário, mas sim que devemos ficar atentos pois o ser humano muitas vezes usa esses momentos para dramatizar, extravasar algo que está trancado e justificar uma vulnerabilidade. Talvez o medo da imperfeição e, na minha percepção, a baixa humildade em reconhecer que erramos e que ok, está tudo bem, desde que saibamos reconhecer e estudar o que erramos são situações que contribuem para chegar onde chegamos ou onde queremos chegar.

Afinal, o que está acontecendo? Temos uma pandemia? Sim, temos e no momento ela tem se comportado de maneira diferente de grande parte do mundo. Por aqui ela afetou uma população diferente até o momento já que idosos, crianças e demais em risco estão distanciados socialmente e os grandes acometidos são os políticos e os “demitidores chantagedores” sendo que o "quadro clínico" da doença tem apresentado grande variação no que se refere a eles. 

Políticos estão sendo afetados por variáveis já existentes e as mesmas estão se agravando, quais sejam, fazem das suas ações um teatro de ajuda ao ser humano e suas apresentações teatrais, em vez de alegria e bem-estar, levam tristeza, angústia e rancor ao público que os assiste. Na verdade não assumem a sua culpa no processo e ainda fingem estar preocupados com o povo e , na minha simples percepção, além de egoístas, são burros disfarçados de inteligentes pois se o que está por aí for verdadeiro eles não terão enterro de caixão aberto.

 Os “demitidores chantageadores”, e deixo claro que não estou generalizando, são determinadas pessoas que se julgam diferentes nas ações em relação àqueles e que fingem não entender a mudança necessária que se coloca e ainda por cima ajudam a colocar a culpa em outro. São aqueles que dizem que “tocam” a economia e que trabalham no seguinte cálculo e com o seguinte raciocínio (ganho R$1.000.000,00, tenho 100 funcionários que ganham R$1.000,00 e como a crise está nos atingindo, caso o governo não nos ajude, vou precisar demitir pois não posso viver se não ganhar R$ 1.000.000,00)

 Viver , vida e sentido à vida variam de pessoa para pessoa, concordo, e não que eu pense que deva ter um certo ou errado para isso, mas penso que um mínimo de justo em tudo isso seja necessário. Essa conscientização, longe de fantasia amorosa, a pandemia nos propicia fazer, basta querer. Mas a questão precisa sair do querer e passar para o fazer e esse fazer precisa ser verdadeiro e não disfarçado de falso altruísmo caso contrário seguiremos e ainda teremos muitos caixões lacrados. 

Tem uma frase que não sei o autor mas que a mim tem muito valor que coloca assim ..."conheça a palavra, pregue a palavra,  mas acima de tudo viva a palavra", talvez seja a grande pedida para o momento se quisermos seguir e evoluir
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